Por Jader Colombino
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Em apenas duas semanas no Brasil, o aplicativo Lulu já alcançou mais de 5 milhões de visitas e já tem mais de 200 mil usuárias. O Brasil é apenas o segundo país a receber uma versão localizada do Lulu, logo depois dos EUA.
Criado pela jamaicana Alexandra Chong, o app para smartphones é um serviço de recomendação de homens, no qual apenas mulheres podem opinar sobre aqueles que são seus amigos no Facebook.
Ao entrar no aplicativo, a mulher é convidada a opinar sobre seus amigos e parceiros, através de um questionário de múltipla escolha. Ao final, o Lulu gera uma nota para o avaliado, e permite que a usuária ponha hashtags para classificá-lo, como #UsaRider. #CurteRomeroBritto. #SemMedoDeSerFofo. #PagaAConta.
Um dos problemas é que a inclusão dos homens é automática. Seus dados e fotos são transferidos do Facebook para o Lulu. Eles são listados e avaliados no app sem nem mesmo ficar sabendo disso. Qualquer um pode solicitar sua exclusão, mas não há uma maneira de evitar, de antemão, ser incluído nele
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios instaurou um inquérito civil público contra o aplicativo Lulu após ampla divulgação na imprensa de que o Facebook Serviços Online Ltda, em associação com a Luluvise Incorporation, é capaz de ofender direitos da personalidade de milhões de usuários do sexo masculino.
Um grupo de desenvolvedores brasileiros prometeu a revanche, o Tubby, que deve ser lançado nesta semana. Ele é uma versão para homens, em que eles avaliam as mulheres, só que de uma forma mais picante. O app já foi chamado de machista e impróprio.
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