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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A força do empoderamento feminino em Jessica Jones

Jessica Jones, uma legítima heroína, abandona seu passado glorioso de luta contra o crime e enfrenta a maior batalha de sua vida: superar os traumas de uma relação perturbadora.

Na série, Jessica deixou para trás o ritmo frenético pela dificuldade em lidar com alguém que a dominava, Killgrave. 

O vilão controlava sua mente e a abusava mentalmente e fisicamente. “Spoilers” a parte, a narrativa nos remete à emoções e conflitos gerados por relacionamentos abusivos. 

A mídia muitas vezes romantiza esse tipo de relacionamento, relativizando comportamentos agressivos. O filme “Esquadrão Suicida” trouxe como destaque a relação problemática entre Arlequina e Coringa, a personagem Arlequina foi criada pela DC Comics justamente para exemplificar na personagem o tormento vivido por muitas mulheres que sobrevivem em cirscuntâncias de total abuso. 

No entanto, a partir do filme houve uma romantização do casal. Cenas foram excluídas e mulheres jovens do mundo todo saíram dos cinemas como se acabassem de ver um casal louco e apaixonado. O impacto que isso gerou se reproduziu nas redes sociais e teve como  fruto muitos debates.





Mas diferente de Arlequina, Jessica Jones percebe a manipulação e luta por sua liberdade e acaba se tornando sua própria heroína. Em nossa sociedade atual onde o machismo ainda é sentido por milhares de mulheres de diferentes classes sociais, essa série ganha incrível importância. Longe de ser apenas entreterimento, Jessica Jones é um ícone de força e resistência. 


Melissa Rosenberg, roteirista da série, afirmou em uma de suas entrevistas que seu objetivo era construir uma personagem forte e fascinante. Ela conseguiu. Jessica Jones toma a frente de sua vida e enfrenta seus maiores medos. Ela sabe o que quer e faz o que for preciso para conseguir.




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