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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Gabriel Medina: de campeão mundial a vice-líder do ranking de 2016

  O Brasil chegou ao seu ápice no surfe com Gabriel Medina, quando se sagrou campeão mundial em 2014. Desde então, o esporte vem em uma crescente no país, tanto em popularidade, quanto em desempenho de brasileiros. Não foi difícil denominar os surfistas tupiniquins de 'Brazilian Storm', a Tempestade Brasileira, no ano seguinte: três brasileiros, incluindo Medina, chegaram à decisão de 2015, no Havaí, com chances de título. A taça ficou com Adriano de Souza, o Mineirinho, que trouxe o segundo campeonato consecutivo para o país.

Medina foi campeão em Fiji neste ano (foto: divulgação)
   
  O ano passado não foi dos melhores para Medina - ele mesmo admitiu que "se perdeu" após conquistar o mundo com apenas 20 anos. A trajetória do então campeão não foi fácil na disputa de 2015: levantou a taça apenas uma vez, na etapa da França. Ainda assim, o resultado o colocou novamente na briga pelo título. Chegou a Pipeline com chances reais, ainda que difíceis.  O resultado não veio, mas deixou um gosto de recuperação na boca dos fãs e do próprio surfista, que conseguiu deixar para trás o início conturbado e se recuperar no fim do ano.
 
O surfista foi o primeiro brasileiro a conquistar o mundial (crédito: reprodução internet)

  Se 2015 não teve um começo animador, tudo parece diferente neste ano. Na quinta etapa do Circuito - são 11, no total -, Medina já levantou sua primeira taça e, com isso, deu um salto no ranking da WSL (Liga principal de surfe). O brasileiro foi campeão em Fiji, em uma sensacional bateria contra o atual líder Matt Wilkinson. O título o levou direto para a segunda posição na tabela, mas ainda com uma diferença considerável de pontuação para o australiano: Wilko soma 32,500, enquanto o brasileiro tem 24,000.
  O que a vitória em Fiji pode significar? A confiança retomada não só por Medina, mas também pela torcida em um possível bicampeonato. A segunda posição não parece feita para o surfista, que já demonstrou que as adversidades fazem parte da sua trajetória no esporte. O surfista de Maresias tem se mostrado mais forte do que nunca para buscar novamente o lugar mais alto do pódio. De primeiro brasileiro a se sagrar campeão mundial, a atual vice-líder do ranking, o que não se pode negar é que Gabriel sabe o que quer e não cansa de correr atrás - ainda que acabe tropeçando pelas ondas. A tempestade continua. 

Por Renata Amaral

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