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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Somos humanos, coisas, internet... não, somos humanos... até quando?

Na década de quarenta, Alan Turing mostrava ao mundo protótipos do que seriam os computadores de hoje. Mas apenas no final de sessenta e início de setenta, nos Estados Unidos, que começaram a surgir as primeiras pesquisas voltadas para a conexão digital em rede, a Internet, termo que surgiu da abreviação de internetworking. O estudo se propagou e fez surgir aquilo que mudaria a maneira de ser do planeta.



Com o fim da Guerra Fria e o avanço dos estudos científicos, a internet espalhou-se rapidamente pelo globo e dentro dela se estabeleceu o world wide web, ou simplesmente web, servidor de armazenamento de dados ligados por links e hiperlinks. A tecnologia foi crucial para o boom da globalização que começava a tomar forma, a projetando de maneira tal que a geração nascida depois dos anos noventa não consegue imaginar um mundo sem ser digital.
Estamos há quase trinta anos desses acontecimentos, duas gerações já surgiram desde então e o planeta está vivendo o momento proposto pelo filme “De volta para o futuro”. Tudo é ligado, conectado, nossos cotidianos são online e as vivências se misturam entre real e virtual. A tecnologia é mutável a cada ano e não temos ideia do que pode acontecer amanhã, ou melhor, temos sim, e isso se chama, a Internet das Coisas, o mais novo avanço da era digital em que aparelhos eletrodomésticos, automóveis e acessórios pessoais estão ligados à rede mundial de computadores.

Se temíamos as teorias de Focault sobre uma sociedade vigiada e controlada é melhor não temermos mais, pois já estamos inseridos nesse contexto. Homem e máquina são partes que se confundem e ainda não se sabe quem controla quem, mas apesar do sentimento de incerteza e preocupação para aqueles mais pessimistas e saudosistas, a Internet das Coisas vem para facilitar um dia a dia corrido, no qual o tempo em seu sentido subjetivo e literal vem se tornando objeto de
desejo desses humanos-máquinas que estão reaprendendo a se enxergar num planeta altamente tecnológico.

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