Na década de quarenta, Alan Turing mostrava ao mundo protótipos do que seriam os computadores de hoje. Mas apenas no final de sessenta e início de setenta, nos Estados Unidos, que começaram a surgir as primeiras pesquisas voltadas para a conexão digital em rede, a Internet, termo que surgiu da abreviação de internetworking. O estudo se propagou e fez surgir aquilo que mudaria a maneira de ser do planeta.
Com o fim da Guerra Fria e o avanço dos estudos científicos, a internet espalhou-se rapidamente pelo globo e dentro dela se estabeleceu o world wide web, ou simplesmente web, servidor de armazenamento de dados ligados por links e hiperlinks. A tecnologia foi crucial para o boom da globalização que começava a tomar forma, a projetando de maneira tal que a geração nascida depois dos anos noventa não consegue imaginar um mundo sem ser digital.
Estamos há quase trinta anos desses acontecimentos, duas gerações já surgiram desde então e o planeta está vivendo o momento proposto pelo filme “De volta para o futuro”. Tudo é ligado, conectado, nossos cotidianos são online e as vivências se misturam entre real e virtual. A tecnologia é mutável a cada ano e não temos ideia do que pode acontecer amanhã, ou melhor, temos sim, e isso se chama, a Internet das Coisas, o mais novo avanço da era digital em que aparelhos eletrodomésticos, automóveis e acessórios pessoais estão ligados à rede mundial de computadores.
Se temíamos as teorias de Focault sobre uma sociedade vigiada e controlada é melhor não temermos mais, pois já estamos inseridos nesse contexto. Homem e máquina são partes que se confundem e ainda não se sabe quem controla quem, mas apesar do sentimento de incerteza e preocupação para aqueles mais pessimistas e saudosistas, a Internet das Coisas vem para facilitar um dia a dia corrido, no qual o tempo em seu sentido subjetivo e literal vem se tornando objeto de
desejo desses humanos-máquinas que estão reaprendendo a se enxergar num planeta altamente tecnológico.
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