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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Afinal, quem é 'A.D.'?

Após sete anos de plots sem sentido e desconexos, mistérios intermináveis e uma legião de fãs incrivelmente fiéis, Pretty Little Liars chega ao fim no dia 4 de julho
Em 2010, o seriado americano Pretty Little Liars teve seu primeiro episódio exibido no dia 8 de junho. Baseado em uma sequência de oito livros escritos por Sara Shepard, a fórmula proposta pelos executivos de PLL era quase perfeita para chamar a atenção do público mais jovem. A história da série oferecia romance, mistério, muitos segredos e mentiras, explorava o ambiente do ensino médio, falava sobre os dramas adolescentes comuns e também os mais específicos em relação ao grande acontecimento do início da trama: a morte de Alison DiLaurentis (Sasha Pieterse), a garota mais popular de Rosewood High.

Sasha Pieterse, como Alison DiLaurentis
Ali era a típica abelha rainha dos muitos filmes e seriados que tem como background a escola dividida por grupos. Lembra um pouco Regina George (Meninas Malvadas, 2004) e Quinn Fabray (Glee, 2009-2015), mas com um ar macabro. DiLaurentis, como toda líder, era acompanhada de perto por seus zangões: Emily Fields (Shay Mitchell), Aria Montgomery (Lucy Hale), Spencer Hastings (Troian Bellisario) e Hanna Marin (Ashley Benson). Tendo acumulado muitos inimigos e segredos, Alison misteriosamente desaparece e acaba sendo encontrada morta. Depois de seu corpo ser velado, as quatro amigas começam a receber mensagens ameaçadoras do codinome “A.”.
Foram seis temporadas de uma busca incessante por “A.”. A quantidade de plot twists foi assustadora e parecia que o público jamais conheceria a intimidadora das liars (como são chamadas as amigas de Alison e protagonistas da série). Quando o mistério é desvendado e “A.” é exposta como a irmã transgênera (que posteriormente revelam ser prima) de Ali, Spencer, Hanna, Emily e Aria parecem ter finalmente se livrado do pesadelo que viveram por três anos; DiLaurentis retorna a Rosewood depois de contar que sua morte foi uma fraude com intuito de ajudá-la a fugir de seus inimigos; e as liars seguem suas vidas fora da cidade.
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Um espaço de cinco anos separa a sexta da sétima temporada de Pretty Little Liars. Quando Charlotte DiLaurentis/Cece Drake/“A.” (Vanessa Ray) é assassinada, as cinco amigas passam a receber novamente mensagens com ameaças e desafios mais cruéis que os antigos. Agora, o codinome muda para “A.D.”, e é esse novo mistério que arrastará o seriado até seu último episódio. Durante a temporada número sete de PLL, suspeitos como Noel Kahn (Brant Daugherty) e Sara Harvey (Dre Davis) foram mortos, enquanto uma das primeiras vítimas do bullying e da maldade de Alison, Jenna Marshall (Tammin Sursok), mostrou-se uma pessoa extremamente perigoso e vingativa. Uma tia desconhecida de Alison, Mary Drake (Andrea Parker), também entrou na história com intenções longe de bondosas, e alguns personagens importantes no início da série retornaram a Rosewood, como: Paige McCullers (Lindsey Shaw), Lucas Gottesman (Brendan Robinson) e Mona Vanderwaal (Janel Parrish).



Todo fã de Pretty Little Liars sabe: nada é impossível na história do seriado. Faltando menos de dois meses para o fim definitivo de PLL, as apostas sobre quem pode ser “A.D.” se dividem. Fato é que ninguém esperava que “A.” fosse Cece Drake, assim como não havia como a explicação para tal fato ter sido previamente imaginada. Recentemente, o site IMDB divulgou que Paige McCullers, ex-namorada de Emily, é a nova e melhorada “A.”. Para alguns, a informação faz sentido, mas a maioria dos fãs acredita que é um truque da autora da série Marlene King para distanciar os telespectadores do verdadeiro nome por trás de “A.D.”. Se Paige é mesmo a grande vilã da história ou se a culpa cairá sobre uma personagem totalmente aleatória sustentada por uma justificativa pífia, não há como deduzir. Contudo, uma coisa é certa: Pretty Little Liars não era uma série feita para durar sete anos e as reclamações sobre a fragilidade do roteiro são imensas, mas é unânime entre os fãs de que o seriado deixará uma saudade muito maior do que todas as falhas técnicas.
Talita Jeolás











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