Messi e cia. correm risco real de ficarem fora da disputa pela Copa do Mundo em 2018, na Rússia.
A Copa de 1970 foi um dos momentos mais marcantes do futebol brasileiro. A grande vitória da seleção canarinho, embalada por jingles e pela televisão à cores, ganhou seu terceiro título mundial. Se para nós brasileiros o ano foi marcante de uma forma positiva, para os nossos Hermanos é melhor nem lembrar: foi a última vez que a Argentina deixou de participar de uma Copa do Mundo.
Hoje, 48 anos depois, a seleção de Messi, Dybala, entre outros craques do futebol mundial, está em situação arriscada na classificação das eliminatórias. Na última rodada do torneio classificatório, foram dois empates: contra o Uruguai em Montevidéu e contra a fraquíssima seleção da Venezuela, em Buenos Aires – esse último com um final dramático e cheio de pressão por parte dos donos da casa. A posição é incômoda: a 5ª colocação geral leva os nossos vizinhos para a repescagem – contra o classificado da Oceania, Nova Zelândia.
Para os próximos jogos, o técnico Jorge Sampaoli conta com seus talentosos atacantes para chegar aos gols necessários. Mesmo com um ataque dos sonhos, a Argentina possui uma das piores médias de gols – são apenas 16 tentos em 16 jogos. A defesa, por sua vez, também tem sofrido: 15 gols nos 16 jogos das eliminatórias. Muito além de técnica, os Hermanos precisam controlar suas emoções para chegar bem à classificação.
Os próximos jogos da Argentina rumo à Copa da Rússia são contra Peru, 4º colocado e com os mesmos 24 pontos, em casa, e Equador, 8º colocado e com chances remotas de classificação, fora. Duas vitórias garantem a seleção sul-americana no mundial de 2018 sem depender de outros resultados. Caso os resultados do primeiro turno se repitam (empate por 2 a 2 com os peruanos e derrota para os equatorianos por 2 a 0), os argentinos precisam secar times como o algoz Chile, atual bicampeão americano, para evitar sua primeira ausência em copas do mundo em quase 50 anos.
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