Não é de agora que as redes sociais viraram campo de batalha. As brigas sempre estiveram presentes, com embates geralmente ligados à aparência ou posições defendidas publicamente. As brigas de famosos, principalmente, ganham uma proporção enorme e são utilizadas como pauta por sites “jornalísticos” de fofoca. Vivemos a cultura do “shade”, “pisa menos”, “eu vou expor ela”, “ela é afrontosa ela”, “se atacar eu vou atacar”: e assim seguimos em uma sociedade que promove, claramente, a competição entre mulheres.
Essa semana, a atriz Cleo Pires brigou com uma seguidora no twitter. A menina, aparentemente, comentou “só eu acho ela feia?” ao que a Cleo respondeu:
E explica a atitude:
O fato é que, independente da ofensa, ela é famosa e tem fãs que apoiam o fora que ela deu na menina, que inclusive apagou o tweet, acredito, por conta da repercussão negativa. A Cleo tem a mídia toda ao seu lado, apoiando a ideia de que ela é linda, merecedora de estar em capas de revistas e nas novelas. E ainda assim, se sente feia ás vezes. E como fica a autoestima dessa menina que, claro, errou ao ofender gratuitamente a atriz, mas que recebeu um ódio virtual 10 vezes maior?
A cantora Anitta, muito ativa nas redes sociais, costuma reagir às críticas de forma diferente... Será que podemos aprender com a Anitta? A moça é tão segura de si que não tem medo de perceber imperfeições e responder a ofensa sem diminuir outras mulheres!
A noção de que devemos sempre sair como ganhadores da discussão, que devemos ser sempre seguros de nós e melhor do que os outros é o que promove uma competição desnecessária e desleal entre mulheres. Tanto as famosas, quanto as “comuns”. Todas sofremos com a baixa autoestima. Por que competir ao invés de nos unir para levantar uma o astral da outra? Como diria Jout Jout: Vamos nos amar virtualmente!
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