Após sequência dramática, Messi enfim desencanta e leva os hermanos à Copa do Mundo da Rússia. Chile, atual bicampeão continental, fica de fora.
Por: Yuri Hildebrand
Foi dramático. Empates com Peru, Venezuela, Uruguai; derrotas para Bolívia, Paraguai e Brasil. A campanha da Argentina não foi nem de perto uma das melhores dos hermanosem jogos eliminatórios para a Copa do Mundo. Detentores do maior número de pontos conquistados durante uma única edição (43), os bicampeões mundiais tiveram risco de ficar fora de um mundial após 48 anos. Na última rodada, seu camisa 10, Lionel Messi – considerado por muitos o melhor jogador da história – enfim desencantou e com um digno hat-trick ajudou a seleção a bater o Equador, que chegou a assustar.
Em outras Canchas, Uruguai e Colômbia mantiveram a sequência de participações e também se garantiram no mundial – além, é claro, da seleção brasileira, já garantida há algum tempo. A surpresa veio com o Peru, que vai disputar a repescagem contra a Nova Zelândia nos próximos dias 11 e 15 de novembro. A chance de se classificar é inédita para muitos peruanos, já que a equipe nacional não participa de uma copa há 36 anos.
A seleção chilena, que foi figurinha certa nas duas últimas Copas, além de ser atual bicampeã continental (2015 e 2016, na Copa América Centenário – ambos sobre a argentina), não conseguiu ir para seu terceiro mundial seguido. Em jogo nervoso – pelo menos para os chilenos –, o Brasil fez 3 a 0 com certa facilidade. O irônico é que, com a derrota por mais de 2 gols de diferença – e os pontos reclamados com a escalação irregular de um jogador Boliviano* –, o Chile acabou classificando seu rival histórico, Peru, para a repescagem.
O Paraguai, outra seleção que estava na briga, não aguentou a pressão e foi derrotado em casa para a Venezuela, lanterna das eliminatórias e sem chance alguma de classificação. Apesar de pequenas, as chances existiam e vieram após vitória de virada contra a Colômbia, fora de casa, na penúltima rodada.
* Nas rodadas 7 e 8 – contra Chile e Peru, a Bolívia escalou irregularmente o zagueiro Nelson Cabrera, e foi punida pela FIFA, que declarou os adversários vencedores pelo placar de 3 a 0 nas duas partidas.
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