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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Os 5 melhores jogos que ninguém jogou




  Quando jogo videogames busco desafios. Quero aprender sistemas complexos e superá-los, ver como as engrenagens funcionam. Ok, talvez seja exagero falar que ninguém jogou os games que vou listar aqui. O que quero dizer é que nessa lista só entrarão games pro “true nerd”, jogos para públicos menores, nichos, que almejam uma experiência mais complicada e diferente do comum.
  Dispenso os GTAs e FIFAs por aí e perco centenas de horas da vida (que pensamento triste) dentro desses universos de estratégia e simulação (nem me arrependo…) enquanto a maioria das pessoas passam outras centenas de horas nesses jogos mais populares. A única coisa que a internet não precisa é de mais listas, mas aqui vai mais uma!
5. Kerbal Space Program

  Lançado em 2011 em uma versão incompleta, KSP já mostrava seu potencial. No jogo, você precisa administrar um programa espacial, desde a assinatura de contratos para missões, passando pela construção dos foguetes e contratação dos kerbals (astronautas verdes protagonistas do jogo), até o gerenciamento e pilotagem das naves espaciais em suas viagens, voltando ao planeta com suas cobaias, quer dizer, seus heróis sãos e salvos.

  Para se dar bem é essencial que você aprenda um pouco de física e até mecânicas orbitais (spoiler: não é mole). A versão completa foi lançada em 2014, depois de anos de desenvolvimento. Detalhe: o chefe da equipe de desenvolvimento é brasileiro. Prepare-se para muitas explosões até chegar a lua. Um dia, quem sabe, você vai conseguir colonizar todo o sistema solar fictício criado para o jogo.

4. Crusader Kings 2

  Já se passaram alguns anos desde o lançamento desse clássico da desenvolvedora escandinava Paradox (que vai aparecer de novo nessa lista), mas ele só vem melhorando desde então, com todas as expansões lançadas. O negócio é o seguinte: você controla um nobre europeu ou do Oriente Médio entre o século VIII e XIV (ou seja, do início ao fim da Idade Média), e precisa fazer sua dinastia durar e se tornar poderosa até a data final que representa o fim do período medieval.

  Durante essa caminhada, todos os objetivos do jogo são criados pelo jogador. Por exemplo: Jogue como Gengis Khan e tome a Europa toda dessa vez; recrie o Império Romano a partir de um condado italiano; destrua o cristianismo como um imperador de uma dinastia viking; faça o caminho inverso e crie o Reino Unido sob o domínio de um rei escocês.

3. Europa Universalis IV


  Olha a Paradox aí de novo. Esse é parecido com CK2, só que durante a Renascença até o início do período vitoriano. Aqui você não joga mais com condes, duques, reis ou imperadores (que representavam o Estado) e sim com os próprios estados nacionais, que começaram a se formar nesse período de revoluções. Corrija os erros cometidos pelos governantes de outrora e se torne uma sociedade utópica ou um império sanguinário (essa última opção é mais legal).


  Quer uns exemplos? Como Portugal, descubra a América e a colonize antes dos britânicos, ou jogue como a Inglaterra e desembarque na Bahia antes dos portugueses (tem gente no Brasil que adoraria isso). Faça a França Napoleônica estender suas conquistas até o oriente distante; ou jogue como os Incas, desenvolva a navegação da antiga civilização e faça comércio com o Japão, dando início a uma revolução tecnológica e cultural que deixaria os europeus no chinelo.
 





Por:  Felipe Gelani

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