Com a chegada de novos conteúdos digitais em seu jogo no último dia 7, a empresa Riot Games, responsável pelo jogo League of Legends, está sendo acusada de desrespeitar o Código de Defesa do Consumidor. A situação está atrelada à venda de um pacote de skins, ícones de invocador e uma borda na tela de carregamento do jogo, com valor médio de 120 reais.
Nada disso é novidade para os jogadores de LoL, mas a impossibilidade de comprar os ícones e a borda separados das skins é algo sem precedentes no jogo e que pode ser descrito como venda casada, prática abusiva e proibida no Brasil de acordo com o artigo 39 do código de defesa do consumidor (CDC).
O caso, entretanto, não é tão simples. Por ser um jogo eletrônico e os itens em questão serem comprados com uma moeda virtual, não há registros oficiais de como a lei se aplica no caso em questão.
Abaixo segue a conversa entre um jogador insatisfeito nos fóruns e a resposta de um funcionário da Riot:
J - “Gostaria de salientar que pacote equivale a um venda casada que e um crime previsto no código de defesa do consumidor. O pacote inclui um ícone e a borda que não e vendido separadamente. Ou seja se você quiser um dos 2 itens você e obrigado a comprar o pacote e pegar o que você não quer junto.”
R - “Antes de qualquer coisa obrigado a todos pelo feedback. Pra ser honesto a real é que ainda estamos testando e melhorando nossa estratégia pras bordas e ícones de invocador, então é normal que como parte desses experimentos algumas vezes a reação da comunidade seja mais vocal em algumas ocasiões. Só pra lembrar, até hoje com relação às bordas, nós tentamos:
·Sem custo ao removermos o desconto no lançamento das skins
·Sem custo ao trazermos de volta skins limitadas/legado
·Parte do pacote de conteúdo no MSI
·Adquirível através de Missões
Fazer esses testes nos ajuda a descobrir exatamente o que as bordas significam e, obviamente, a opinião de vocês é importante pra encontrarmos esse caminho. :)”
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