No último dia 27, em Medelín, Colombia, a seleção brasileira de basquete havia sido derrotada em mais uma partida na Copa América de Basquete. Devido a isso, a classificação para o Pan-Americano de 2019 estava praticamente perdida. Isto porque apenas os sete primeiros colocados avançam para a competição. Com a campanha, apenas uma combinação improvável de resultados nos jogos dos outros grupos poderiam salvar o Brasil.
Mesmo antes de saber o resultado final, a 3a colocação de um grupo relativamente fácil – Brasil,
Colombia, México e Porto Rico – só reforçava a crise que a seleção se encontrava. Nos jogos límpicos Rio 2016, por exemplo, não passamos da primeira fase, nem no masculino, nem no feminino, este último perdendo todas as partidas. Após, a FIBA proibiu das seleções e times da CBB de concorrerem a qualquer competição.
Mesmo depois da “trégua” dada, o Brasil não conseguiu aproveitar. A seleção feminina não conseguiu vaga para o mundial pela primeira vez na história, e logo após, o homens repetem um feito
negativo, desta vez não conseguindo a vaga no pan-americano.
A tragédia se confirmou no decorrer da semana, quando o campeonato chegou ao fim e sete seleções entre doze conseguiram campanhas melhores que a brasileira. Este hiato reforça que os novos diretores da CBB terão muito trabalho para resgatarem o basquete do país. Além da corrupção das gestões passadas, Guy Peixoto terá o desafio de pagar as enormes dividas e resgatar as glórias de um passado glorioso.
Postar um comentário