Notícias

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Lollapalooza 2018: lineup brasilis; preço nem tanto.

Seguindo a tendência dos grandes festivais de música no alto preço dos ingressos, edição do ano que vem tem lineup recheado de artistas brasileiros e velhos conhecidos nas atrações internacionais.


Por: Yuri Hildebrand



Já estamos entrando na reta final de 2017 e aos poucos o novo ano vem dando as caras. Em setembro, o Lollapalooza, festival que acontece anualmente no Brasil desde 2012, já anunciou seu lineup para a edição de 2018. Entre as atrações internacionais, destaque para os headliners, Pearl Jam, The Killers e Red Hot Chilli Peppers – nenhuma grande surpresa para o público brasileiro, que já se acostumou a receber o trio. Um ponto positivo do lineup anunciado é o maior número de artistas brasileiros, um sinal de que o festival está atento ao cenário musical independente do país.
O site do festival divulgou apenas os nomes, sem separar as atrações em datas específicas – já se sabe que serão três dias de festival. O que assusta mesmo é o alto valor – a inteira está saindo a R$1750,00 para os três dias –, tendência dos grandes festivais de música nos últimos anos. Isso vale para o terceiro lote de ingressos; ou seja, ainda é provável que aumente.
O preço salgado, entretanto, se justifica para assistir shows memoráveis. Há pouquíssimo tempo, os Red Hot Chilli Peppers encerravam o Rock in Rio 2017 com muita qualidade. Pearl Jam por onde passa arrasta multidões com hinos da música contemporânea. Quem está de volta ao Brasil é o frontman do Oasis, Liam Gallagher, que lançou seu primeiro álbum solo recentemente, “As you were”, anos após o fim do Beady Eye, que acabou ofuscado pelo projeto de seu irmão Noel. Ainda se apresentarão no festival The Killers e Royal Blood representando o rock alternativo.
Da cena brasileira de “rock”, Ego Kill Talent, Selvagens à Procura da Lei, Ventre e Braza – grupo formado após o fim do Forfun, e que tem ganhado bastante destaque. Aliás, o lineup veio recheado de atrações brasileiras e independentes, contando ainda com Liniker & Os Caramelows, Francisco El Hombre, Mahmundi, Tiê, Plutão já foi Planeta, O Terno; além dos já renomados Mano Brown e Mallu Magalhães. Representando a música eletrônica nacional estão Tropkillaz e Alok, já com dimensões internacionais.

Conhecido por seu caráter eclético, o Lollapalooza vai trazer também atrações do Rap, como Tyler The Creator e Whiz Kalifa; e do Pop alternativo, como Lana Del Rey e Imagine Dragons; além, é claro, de artistas dos mais diversos estilos musicais. Apesar das variações, o festival mantém sua cara “hipster”, com nomes como “Louis the Child” e “What So Not”.
Mais bandas nacionais e nomes gringos de peso. A fórmula do festival para 2018 parece um pouco diferente das anteriores, mas ainda foge da tradição dos festivais musicais que acontecem aqui de apostar “fácil”, em baluartes da música – nem sempre tão em forma assim –, mantendo uma forte característica: a experiência é maior que os nomes em si; o Lollapalooza se impõe como festival, e não somente como show de música.



Compartilhar:

Postar um comentário

 
VOLTAR AO TOPO
Copyright © 2016 Jornal Cenário. Layout por OddThemes || Design por Designed by Mila Porto