Imagine você em uma mesa de bar e um cardápio na sua frente com vários tipos de entrada, prato principal, sobremesas e bebidas, tudo ali, ao seu dispor, diversas possibilidades em uma mesma plataforma, assim é o streaming, tecnologia de distribuição de mídia on demand, ou seja, é possível assistir o que quiser, na hora que for possível. O serviço não é relativamente novo, mas com o avanço tecnológico, ele se moderniza e cria novas vertentes.
Esse tipo de tecnologia representa de maneira quase literal a sociedade contemporânea que deseja tudo de acordo com o seu próprio tempo, palavra esta que Guy Debor já usava em seu texto, o qual denominou, Sociedade do Espetáculo, em que argumentava sobre uma geração voltada ao entretenimento como fuga de uma vida fluida e agitada, porém, o autor discorreu sobre um mundo que estava entrando na era da televisão. Estamos em um momento diferente, no qual a TV vai dando lugar para a internet, dando continuidade a um espetáculo diferente, o do eu e assim, o streaming entra nas casas de forma individual, contínua e rotineira.
O primeiro exemplo e mais popular do serviço on demand é o Youtube, plataforma de vídeo e criação de conteúdo que desde 2005 arrebata jovens do mundo inteiro, que ficam horas diante das telas do PC ou Smartphones, assistindo em suma, vlogs e vídeos de comédia. Mais exemplos são o Netflix e recentemente, o Spotify- totalmente a tempo e a hora em um preço que você pode pagar! Tudo isso está em rede, não é armazenado, o computador fica mais leve numa troca continua de descartáveis digitais.
O controle remoto foi uma revolução na forma de assistir televisão, pois possibilitava uma escolha e não apenas os programas postos, já o streaming é esse controle muito mais tecnológico, logo faz com que os meios de comunicação também precisem se reinventar para adequação a este novo mundo digital, pois o futuro está on demand.
Por Lucas Ronconi
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